Dudu é um garoto negro, inteligente e imaginativo, estudante de um colégio particular da classe média de São Paulo. Durante uma aula de educação artística, sua professora, Sônia, diz a ele que utilize o que ela chama de "lápis cor da pele" para pintar um desenho. A frase desperta em Dudu uma crise de identidade. Com toda a inocência de uma criança da sua idade, Dudu passa a carregar o lápis em questão consigo para encontrar alguém que possa sanar seus questionamentos. Sua mãe, Marta, logo percebe e resolve ir até a escola da criança tomar satisfações sobre o ocorrido. A professora justifica-se dizendo que falou de forma automática, sem pensar. No meio da discussão, Dudu foge, levando consigo seu "lápis cor da pele". Sua mãe e sua professora passam a procurá-lo desesperadamente. Passa por diversos lugares da cidade até encontrar Madalena, uma antropóloga e curadora de arte. Madalena e Dudu criam uma empatia imediata e mútua e ela, através do seu conhecimento, mostra ao garoto o quanto a raça e a cultura negra são importantes. Madalena conta a Dudu que seu nome (Dúdú) em lorubá significa negro. Dudu identifica-se com as coisas que Madalena diz a ele e desenvolve um sentimento de orgulho por sua raça. Ele resolve que a partir daquele dia não quer que o chamem por seu nome - Eduardo - e sim por Dúdú.
FICHA TÉCNICA:
Produção: Cinema na Veia Produções - Take a Take Films
Diretor: Miguel Rodrigues
Roteirista: Cleber Marques
Produtor Executivo: Leandra Aiedo da Silva
Diretor de Produção: Miguel Rodrigues
Diretor de Fotografia: Marcelo Coutinho
Câmera: William di Farias
Editor de Som: Miguel Matarazzo
Diretor de Arte: Carolina Gomes
Figurinista: Leandra Aiedo da Silva
Editor de Imagem: Miguel Rodrigues
Cenógrafo: Carolina Gomes
Música de:
Armando Ferrante - Nome Artístico: Armandinho Ferrante
ATORES
CLAUDIANE CARVALHO: Sônia
NELLY TRINDADE: Madalena
LUCIO CORREIA: Dúdú
NARUNA COSTA: Marta
NOSSA ATIVIDADE
Sinopse: Dudu é um menino inteligente, curioso e negro! Quando sua professora Sônia aconselha que ele utilize um "lápis cor da pele" para pintar o seu desenho, isso provoca nele uma crise de identidade, levando-o a sair em busca de respostas para as suas dúvidas. (Duração: 19 minutos)
01) Justifique o título do curta:
02) Por que a expressão "lápis cor da pele" provocou em Dudu uma crise de identidade?
03) O que você achou da atitude da professora Sônia? Você achou que ela foi racista? Por quê?
04) O argumento da professora para se defender da acusação da mãe do menino foi convincente? Justifique sua resposta:
05) Você considerou a atitude da mãe do menino correta? E a do diretor da escola? Por quê?
06) Posicione-se sobre essa fala da mãe do Dudu: "Mal entendido há mais de 500 anos", justificando sua posição:
07) Por que o protagonista fugiu da escola? O que isso pode revelar?
08) O que a aconteceu com o pai do Dudu? No que isso pode, de certa forma, afetar a postura da mãe do menino?
09) Comente a frase, de acordo com o contexto em que ela foi empregada: "Existem muitas formas de se puxar o gatilho":
10) O pai da professora Sônia era racista? Justifique sua resposta:
11) Por que Sônia terminou o relacionamento com Gustavo? O que ela sente ao reencontrá-lo? Por que esses detalhes foram acrescentados à história do curta?
12) Quem conseguiu ajudar o menino a se encontrar? De que maneira isso ocorreu?
13) Como você responderia à pergunta "Qual é a cor certa?"? Comente:
14) Qual a intenção da antropóloga ao citar nomes como Pelé, Dona Ivone Lara, Zumbi e Cartola para o Dudu?
15) Por que o menino decidiu ser chamado apenas de "Dúdú" e não mais de Eduardo? O que isso revela?
16) O que o desenho do menino no final do curta significou?
17) Que mensagem o curta transmite?
18) De que parte do curta você mais gostou? Por quê?
Rodrigo Vicente da Silva, nascido em Senhor do Bonfim, cursou magistério naquela cidade concluindo em 1999, no ano de 2002 ingressou no serviço público na cidade de Campo Formoso e desde então passou a integrar a comunidade de docentes daquele município.
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